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STF estende Lei Maria da Penha a casais homoafetivos e mulheres trans

Decisão unânime do Supremo Tribunal Federal garante proteção legal a grupos historicamente vulneráveis à violência doméstica.


Arte: Info.Revolução
Arte: Info.Revolução

Em decisão histórica, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a Lei Maria da Penha se aplica a casais homoafetivos formados por homens e a mulheres travestis e transexuais. A ação, protocolada pela Associação Brasileira de Famílias HomoTransAfetivas (ABRAFH), buscava ampliar a proteção legal contra a violência doméstica, reconhecendo a vulnerabilidade desses grupos.


A votação, concluída nesta sexta-feira (21) em plenário virtual, acompanhou o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes. A decisão representa um avanço significativo na luta pelos direitos da comunidade LGBTQIAP+, garantindo que a proteção da Lei Maria da Penha seja estendida a todos que sofrem violência doméstica, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.


Contexto e Relevância:

 * A decisão do STF reconhece a necessidade de proteção a grupos historicamente marginalizados, que muitas vezes enfrentam violência doméstica em um contexto de discriminação e vulnerabilidade social.

 * A ampliação da Lei Maria da Penha representa um importante passo na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todos os cidadãos tenham seus direitos protegidos.

 * A decisão do STF preenche uma lacuna legal, garantindo que casais homoafetivos e mulheres trans tenham acesso aos mecanismos de proteção e combate à violência doméstica previstos na Lei Maria da Penha.


Repercussão:

A decisão do STF foi recebida com entusiasmo por organizações de defesa dos direitos LGBTQIAP+ e por especialistas em direito de família. A expectativa é que a medida contribua para o enfrentamento da violência doméstica e para a promoção da igualdade e do respeito à diversidade.


Próximos Passos:

Com a decisão do STF, caberá aos órgãos de segurança pública e ao sistema de justiça garantir a efetiva aplicação da Lei Maria da Penha a casais homoafetivos e mulheres trans. A expectativa é que a medida contribua para a redução dos índices de violência doméstica.




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