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A Letalidade e a violência da Polícia Militar de São Paulo sob a lupa da sociedade

Momento do assissinato de Lucas Almeida - Imagem: Redes Sociais
Momento do assissinato de Lucas Almeida - Imagem: Redes Sociais

 

 

A morte de Lucas Almeida de Lima, 26, ocorrida no sábado (15) e o espancamento brutal de Leonardo Igor Barbosa Parreira, na sexta-feira (19), ambas ocorridas na Grande São Paulo, transcendem a mera estatística da violência urbana. Os vídeos que circulam nas redes sociais, mostrando a brutalidade da ação policial. Escancaram um problema crônico: a letalidade policial contra pobres da periferia e a persistente falta de transparência nas investigações.


Momento da abordagem feita pela PM/SP contra Lucas Almeida - Imagem: Redes Sociais


A versão oficial, apresentadas nos boletins de ocorrência, contrasta com as imagens que revelam socos, chutes e o rosto desfigurado de Leonardo, e por fim, no caso de Lucas, os disparos fatais. A alegação de que Lucas tentou tomar a arma de um dos agentes soa como um eco de justificativas já conhecidas, que invariavelmente eximem os policiais de responsabilidade. No caso de Leonardo, fumar um cigarro em frente à sua residência, depois de uma jornada de trabalho, foi o bastante.

 

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), em ambos os casos, se limita a informar o afastamento dos agentes e a prometer uma investigação rigorosa. No entanto, a história nos mostra que a apuração de casos envolvendo violência policial raramente resulta em punições exemplares. A cultura do silêncio e o corporativismo policial frequentemente obstruem a busca pela verdade, justiça e reparação.


Abordagem e violencia da PM/SP contra Leonardo Igor e momentos após agressões - Imagem: Montagem Redes Sociais
Abordagem e violencia da PM/SP contra Leonardo Igor e momentos após agressões - Imagem: Montagem Redes Sociais

A morte de Lucas Almeida e o espancamento de Leonardo Igor exigem mais do que notas oficiais e promessas de investigação. É preciso um debate profundo sobre os protocolos de abordagem policial, o treinamento dos agentes e a necessidade de mecanismos independentes de controle

externo. A sociedade não pode mais tolerar que a vida seja ceifada com tanta facilidade, sob o manto da "legítima defesa".

 

A Info.Revolução se junta às vozes que clamam por justiça e transparência. A morte de Lucas Almeida e as agressões sofridas por Leonardo Igor não pode ser apenas mais um caso arquivado na pilha de violência policial. É preciso que as autoridades, sobretudo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), assumam a responsabilidade e garantam que os culpados sejam punidos, para que as vidas de outros jovens não sejam destruídas pela brutalidade e pela impunidade.

 

NOTA DA REDAÇÃO: Uso do celular: Em um mundo cada vez mais conectado, o celular se tornou uma ferramenta poderosa na luta contra diversas formas de violência e discriminação. É desta, forma, fazendo registros, que a população pobre vem tentando se defender contra toda e qualquer forma de violência.


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